O primeiro passo antes de iniciar o relacionamento com possíveis apoiadores é conseguir os dados deles, que o jargão do marketing chama de leads. Na internet, eles costumam ser recebidos a partir do preenchimento de formulários. Bem feito, o cadastro pode conseguir as informações de que a organização precisa para fazer campanhas eficientes.
Como elaborar um formulário “matador”? Caio Freitas, desenvolvedor de novos negócios da Trackmob, empresa de soluções tecnológicas para o terceiro setor, dá algumas dicas.
Saber por que alguém fornece seus próprios dados
Três tipos de pessoas costumam fazer isso, segundo Freitas: quem já conhece a organização e quer saber mais; quem entrou no site para doar, mas não foi até o fim do processo; quem preenche um formulário para baixar um conteúdo que você oferece. Este último, diz o representante da Trackmob, costuma ser o mais numeroso.
Seja transparente
Diz o ditado que o combinado não sai caro. Vale aqui também. “Evite confusões deixando bem claro por qual motivo você está pedindo que a pessoa se cadastre. É para colocar em lista de newsletter? É para contato posterior por telemarketing?”, recomenda Freitas.
Prefira formulários sucintos
É preciso tirar os “pontos de atrito” dos cadastros – ou seja, itens que dificultem que as pessoas o preencham até o fim, como um grande número de campos. “Quanto mais informações pedir, mais pontos de atrito haverá.”
Menos é mais
Um bom formulário é aquele que pede poucas – mas importantes – informações para um contato posterior. “Tem de ter nome, telefone e e-mail. Pode ser até apenas o endereço eletrônico ou o número”, diz Freitas.
Peça mais, se precisar
Se a organização já quiser segmentar a mensagem logo no primeiro contato, não é problema pedir outras informações, como idade, gênero e até o cargo que exerce.
Nada de “Error 503”
Tem coisa pior do que estar preenchendo alguma coisa e dar aquele erro que faz você perder tudo? “Cheque sempre seu formulário para ver se está funcionando bem, sem falhas de programação”, alerta.
Seja multiplataforma
Para chegar a mais gente, o formulário tem de ser responsivo, ou seja, funcionar não só em computadores, mas também em celulares e tablets. “Tem de se preocupar com o usuário mobile”, ressalta Freitas.