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Deixe os dados guiarem seu planejamento de captação para 2025

Planejar a captação de recursos é um dos maiores desafios para as organizações do Terceiro Setor. Mas, em vez de depender apenas de intuições ou estratégias genéricas, que tal basear suas decisões em dados concretos? Essa abordagem moderna, conhecida como gestão baseada em evidências, permite que as OSCs otimizem seus esforços, alcancem melhores resultados e tomem decisões mais assertivas.

Por que planejar com base em dados?

Relatórios de campanhas anteriores, feedbacks de doadores e métricas de engajamento podem ajudar a:

  • Identificar o que funcionou (e o que não funcionou).
  • Conhecer melhor o perfil de doadores e parceiros.
  • Definir metas mais realistas e alcançáveis.
  • Alocar recursos de forma mais eficiente.

Quando usamos dados para planejar, conseguimos não apenas melhorar nossas campanhas, mas também demonstrar profissionalismo e transparência aos nossos apoiadores.

Passo a passo para um planejamento guiado por dados

1. Analise o histórico

Revisite as campanhas de 2024 e faça perguntas-chave:

  • Quantas campanhas foram feitas?
  • Quais campanhas arrecadaram mais? Por quê?
  • Qual canal trouxe mais doadores: redes sociais, e-mail marketing, eventos presenciais?
  • Qual foi o perfil dos doadores mais engajados (idade, localização, interesses)?

Ferramentas simples, como planilhas no Excel ou relatórios gerados por plataformas de doações, podem ajudar a compilar essas informações.

2. Mapeie os indicadores relevantes

Para criar um planejamento baseado em dados, é essencial escolher os indicadores certos. Alguns exemplos:

  • Taxa de conversão: Quantas pessoas impactadas pela campanha efetivamente doaram?
  • Ticket médio: Qual foi o valor médio das doações recebidas?
  • Taxa de retenção: Quantos doadores continuaram contribuindo ao longo do ano?
  • Custo por doação: Quanto foi gasto para cada real arrecadado?

Estes números ajudam a identificar pontos fortes e áreas de melhoria.

3. Identifique oportunidades

Os dados revelam não apenas o que funcionou, mas também onde há espaço para inovação:

  • Segmentação de doadores: Por que não criar campanhas específicas para diferentes públicos?
  • Momentos de maior engajamento: Descubra quais meses ou eventos tiveram maior arrecadação e planeje ações nesses períodos.
  • Novos canais: O público está respondendo melhor a posts no Instagram? Talvez seja hora de investir mais nesse canal.

4. Estabeleça metas baseadas na realidade

Definir metas é essencial, mas elas precisam ser realistas. Use os números do ano anterior como referência para traçar objetivos alcançáveis, como:

  • Aumentar o ticket médio em 10%.
  • Ampliar a taxa de retenção de 50% para 60%.
  • Dobrar o número de doadores recorrentes.

5. Acompanhe e ajuste

Planejamento baseado em dados não é um processo estático. Monitore constantemente os resultados ao longo do ano e ajuste as estratégias conforme necessário. Ferramentas como Google Analytics, sistemas de CRM ou até mesmo planilhas ajudam a manter o controle.

Ferramentas simples para começar

Não é necessário investir em tecnologias caras para começar a trabalhar com dados. Ferramentas simples e acessíveis podem ser grandes aliadas no planejamento. Planilhas, como as oferecidas pelo Google Sheets ou Excel, são ótimas para centralizar e analisar informações de campanhas passadas. 

Plataformas de doação também disponibilizam relatórios detalhados que ajudam a entender melhor o perfil dos doadores e o desempenho das ações realizadas. Redes sociais, por sua vez, possuem ferramentas nativas, como as métricas do Instagram e Facebook, que permitem avaliar o alcance e o engajamento do público. Além disso, ferramentas como Google Forms ou Typeform são úteis para coletar feedbacks diretamente dos doadores, fornecendo informações valiosas para aprimorar as estratégias.

Analise suas campanhas anteriores, defina suas metas e use os dados como aliados para transformar 2025 no melhor ano da sua organização!

Leia também: O que é jornada do doador

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