Desde 2013 a ABCR – Associação Brasileira de Captadores de Recursos tem conduzido pesquisas com seus associados, para conhecer o perfil do profissional que trabalha captando recursos para as organizações brasileiras da sociedade civil. Nesse artigo, apresento alguns dos resultados da última edição do que se chamou de “Censo ABCR”.
A primeira informação que chama a atenção na pesquisa é que há um grande número de captadores que começou na profissão há pouco tempo: quase 40% dos profissionais tem até 3 anos de profissão, conforme pode ser visto na tabela abaixo. Ainda assim, 50% dos captadores atua há pelo menos 5 anos na área, o que demonstra que há um bom número de profissionais que há muito tempo se dedica a levantar recursos para as causa das organizações.


Já quanto à sua formação, os captadores de recursos no Brasil têm pelo menos a graduação completa (só 4% não são graduados), e mais de 70% deles tem no mínimo uma especialização, MBA ou mestrado: ou seja, são profissionais extremamente qualificados.
Ainda sobre a formação acadêmica, a área de estudo que mais aparece com mais frequência é a administração, com 27% dos captadores formados nesse curso. Em segundo lugar, com 10%, está serviço social e pedagogia, seguido de direito (5,71%). Outras graduações não chegaram a 5%, como pode ser visto no quadro abaixo.
