Por Alê Barreto
Sensibilizar pessoas físicas ou empresas a serem doadores ou patrocinadores de recursos financeiros para projetos educacionais, sociais e culturais é um dos maiores desafios, no interior, nas capitais e em qualquer país do mundo. Se para quem sabe fazer isso é um desafio, imagine para quem não sabe ou está começando.
Se não sabemos ou estamos começando, captar recursos pode ser visto muitas vezes como um problema. Acredito que o que facilitará a resolução do problema é investirmos nosso tempo, energia e recursos para entender como ele funciona. Isso nos levará a estabelecer escolhas mais focadas e que nos trarão mais impacto e, por consequência, melhores resultados nos nossos empreendimentos.
Um processo de aprendizagem nos leva a compreender problemas ou obstáculos que surgem quando queremos realizar uma ação cultural.
Quando entendemos que é necessário sermos mais humildes e reconhecemos que tentar resolver um problema pelo caminho mais fácil, que é esperar que alguém nos ajude, ou pelo mais difícil, que é partir para tentativa "erro x acerto", não produz muitos avanços, penso que ter coragem de se permitir aprender é um dos melhores caminhos a seguir.
Se permitir aprender é correr o risco de melhorar nosso processo de tomada de decisão.
Precisa de recursos para sua ação cultural? Captação de recursos se aprende.
- Um pequeno roteiro para quem vai começar
- Um material da biblioteca do SEBRAE
- Um artigo da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais
O caminho mais rápido para se viabilizar um projeto independente é começar e aprender a fazer. Por isso me dedico a ensinar as pessoas a fazerem.
Esta é a minha forma de agradecer tudo que aprendo no meu dia-a-dia, no convívio com as pessoas, nos livros, e com as palavras do educador brasileiro Paulo Freire, que sabiamente nos ensina: "ninguém é sujeito da autonomia de ninguém".