Quem começa a trabalhar com captação de recursos quase sempre se ressente da falta de informações sobre o campo. Sem uma graduação voltada para o tema, os interessados têm de recorrer a cursos livres, pós-graduações latu sensu e leitura de material especializado. E tudo isso significa investir dinheiro.
Alguns dos grandes especialistas em captação, no entanto, estão a apenas um clique do seu alcance. Selecionamos três palestras sobre temas de grande importância para quem quer começar a entender com mais profundidade o setor.
Não deixe de ver!
O Terceiro Setor no Brasil
O que mexe com você? É esse o ponto de partida do diretor executivo da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), João Paulo Vergueiro, para falar sobre como as pessoas se envolvem em causas que as sensibilizam e traçar um panorama das organizações da sociedade civil brasileira. Como o setor se financia? Quanto representa em termos econômicos? Quais são as perspectivas futuras?
Parceria entre organizações não governamentais e iniciativa privada
A administradora Nina Valentini apresenta o trabalho da organização que dirige, o Movimento Arredondar, que trouxe do exterior uma metodologia de captação de recursos baseada na parceria com empresas de varejo. Ela mostra os resultados da iniciativa e fala da importância da junção de forças entre dois setores que, muitas vezes, não se conversam.
Investimento na estrutura é investimento na causa
Doadores querem que seu dinheiro vá para a causa, mais do que para a estrutura das organizações que promovem a causa. Mas financiar essa estrutura é justamente uma maneira de promover ainda mais a causa. É esse o raciocínio exposto por Dan Pallota, criador das AIDSRides, caminhadas para arrecadar dinheiro para combate ao HIV/Aids nos Estados Unidos. Para ganhar escala e conseguir mais impacto, é preciso investir em captação, que pode multiplicar recursos. Pallota sabe do que fala: sua iniciativa, que custou inicialmente US$ 50 mil, captou mais de US$ 108 milhões para pesquisas sobre Aids.