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ENTREVISTAS ABCR – WALTER TOPFSTEDT

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  • Categoria do post:Gerais

 

1 – Fale um pouco de você:

Estou com 50 anos, metade deles dedicada a atividades de marketing e comunicação, em corporações, instituições de ensino e do terceiro setor. Graduei-me em Comunicação Social em 1986, na época com especialização em Marketing. Depois, em 1998, fiz uma pós-graduação, na FGV-RJ, em Gestão Empresarial. Também fiz  alguns cursos complementares de curta duração, e também ministro aulas de Planejamento de Comunicação e Marketing, em cursos de graduação, e Criatividade/Inovação, Gestão de Mudanças em turmas de pós-graduação.

 

2 – Quando você começou a trabalhar com captação de recursos?

Quando alguém faz esta pergunta eu sempre respondo brincando que “quem nunca vendeu uma rifa ou bingo beneficente”, mesmo na infância?

Brincadeiras de lado, eu comecei a re-orientar minha carreira para o Terceiro Setor, de forma estruturada ha pouco mais de dois anos, embora tenha trabalhado também em associações, mas sem esta função formal de captador de recursos. Passei a fazer parte do quadro de associados da ABCR em 2009 e faço parte da diretoria do biênio 2010/2011.

3 – Você se considera especialista em alguma área específica?

Em função de minha experiência, eu acredito que  captação com indivíduos e corporações sejam naturais para mim, mas também tenho uma forte tendência de “advocacy”, que também e importante, e me descobri fazendo este tipo de atividade com grande motivação.

4 – Como vê a captação de recursos no Brasil nos próximos anos?

Na minha visão, a captação de recursos `e o reflexo direto da capacidade da instituição de combinar de seu objetivo programático, com a parceria da sociedade. Logicamente para isso são necessários algumas ferramentas, igualmente importantes como Comunicação e Gestão, mas a construção desta parceria mostra o nível maturidade das instituições.

E no Brasil, todo o Terceiro Setor, e não só a captação de recursos, terá seu papel relevante na construção deste crescimento visível interna e externamente.

5 – Como a ABCR poderia contribuir com essa sua visão?

O papel da ABCR acredito que existem dois aspectos: o primeiro e interno, da associação, de cumprir com sua missão, de  se tornar um órgão de orientação difusor de ética, visando o desenvolvimento comum da profissão e propiciando o intercâmbio e a troca de experiências. Isto esta expresso em seu estatuto.

O outro, externo, na minha visão, ‘e de ter um papel de referencia para a sociedade brasileira, no que se refere ao tema de captação e mobilização de recursos, e o seu envolvimento com as outras áreas também importantes de gestão organizacional e desenvolvimento institucional. Este papel acredito que esta gestão da entidade também esta cumprindo com louvor.