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Fundo Casa Socioambiental lança chamada de projetos Reconstruir RS

O Fundo Casa Socioambiental lançou a chamada de projetos “Reconstruir RS – Apoio à Resiliência Climática e Reconstrução Comunitária” para apoiar a recuperação do Rio Grande do Sul, que foi severamente atingido pelas enchentes de maio de 2024, geraram 46 milhões de toneladas de resíduos e impactaram diretamente 2,3 milhões de pessoas.

O edital prevê o apoio a 70 projetos, com um valor máximo de R$ 40 mil cada, totalizando um investimento de R$ 2,8 milhões. As inscrições, direcionadas a comunidades locais e tradicionais do Rio Grande do Sul, estarão abertas até o dia 13 de agosto de 2024, neste link.

Os projetos devem estar alinhados com uma das seguintes linhas temáticas:

Linha 1 – Iniciativas Comunitárias: Apoio a iniciativas socioambientais comunitárias que promovam a recuperação econômica e de meios de subsistência, utilizando conhecimentos locais e ancestrais, além de tecnologias novas e inovadoras que favoreçam a sustentabilidade e a resiliência climática.

Linha 2 – Agricultura Familiar e Agroecologia: Investimentos para restaurar sistemas de produção de alimentos saudáveis, promovendo modelos agroalimentares sustentáveis e resilientes, como agroecologia, segurança alimentar, silvicultura análoga e sistemas agroflorestais (SAFs).

Linha 3 – Restauração Florestal: Projetos de recuperação florestal, proteção e recuperação de nascentes e recomposição de bacias hidrográficas, respeitando as espécies nativas do bioma Pampa e Mata Atlântica.

Ações Transversais: Projetos que ofereçam apoio psicológico e de saúde mental às comunidades, valorizem práticas de cuidado populares e ancestrais, e promovam atividades de autocuidado.

Para esclarecer dúvidas, uma oficina online será realizada no dia 31 de julho de 2024, às 15h (horário de Brasília). As inscrições para participar da oficina podem ser feitas aqui.

Critérios de prioridade

Os projetos serão selecionados com base em critérios específicos, incluindo:

  • Organizações sem outros projetos em execução com o Fundo Casa.
  • Fortes componentes de gênero e diversidade.
  • Efetiva participação de mulheres em cargos de decisão e execução das atividades.
  • Comunidades tradicionais e periféricas urbanas.
  • Coletivos ativistas locais.
  • Organizações que trabalhem em parceria para enfrentar os impactos das enchentes.
  • Projetos de regiões mais afetadas pelas enchentes.

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