A pesquisa Relatório da Doação no País 2017 – Brasil (Country Giving Report 2017 – Brazil, no original), parte de uma série internacional de pesquisas produzidas pela CAF Global Alliance, da qual no país faz parte o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, trouxe novos números sobre a doação no país, dentre os quais destaca-se a informação a doação em dinheiro é a principal forma de contribuição dos brasileiros às organizações da sociedade civil (53%), superando inclusive o voluntariado (43%).
Algumas conclusões da pesquisa recém-lançada no Brasil:
- Mais de dois terços das pessoas pesquisadas doou dinheiro nos últimos 12 meses* (68%), seja doando a uma organização social, a uma igreja ou organização religiosa, ou patrocinando alguém (sem fins comerciais).
- O apoio às organizações religiosas é a causa mais popular, com cerca de metade das pessoas pesquisadas fazendo doações dessa forma (49%).
- A quantia típica (mediana) doada pelos que fizeram doações nos últimos 12 meses é de R$250.
- Doar dinheiro diretamente na sede/escritório de uma organização social é a forma de doação mais popular (37%).
- Mais da metade dos pesquisados (52%) fez trabalho voluntário nos últimos 12 meses, e o apoio a organizações religiosas também se mostrou a causa mais popular (40%).
- Os brasileiros jovens, com idade entre 18 e 24 anos, apresentaram maior propensão fazer trabalho voluntário nas últimas quatro** semanas do que as pessoas mais velhas, com 41% tendo feito isso.
- “Ter mais dinheiro” é o fator mais citado pelos pesquisados como incentivo a doar mais nos próximos 12 meses, com cerca de seis em dez (59%) dizendo que isso os encorajaria.
Segundo o documento, o relatório se baseia em dados coletados pelo YouGov a pedido da CAF. No Brasil, foram feitas 1.313 entrevistas online entre 6 de julho e 1º de agosto de 2017. O levantamento foi conduzido por meio do parceiro de pesquisas do YouGov, Toluna, uma comunidade internacional de pesquisas online. As entrevistas são conduzidas seguindo padrões rígidos de qualidade. Devido ao grau de penetração da internet no Brasil (45%), a amostra é representativa da população urbana e é ajustada aos dados demográficos conhecidos da população, incluindo idade e gênero. As diferenças são apontadas com grau de confiança de 95% (o nível de confiança de que os resultados são um verdadeiro reflexo de toda a população). A margem de erro máxima (a quantidade de erro de amostragem aleatória) é calculada em ±3%.
O relatório está disponível, em português, na página http://idis.org.br/wp-content/uploads/2017/11/country-giving-report-2017-brasil.pdf.