O poder do storytelling como a arte de contar uma boa história foi um dos destaques da programação e, não por acaso, encerrou o Festival ABCR, com a palestra magna de Tokie Esaka responsável (há 15 anos), pela área de criação na The Walt Disney Company (Brasil). Tocante e ao mesmo tempo assertiva, a convidada especial ao evento falou da necessidade de ouvir o doador e da responsabilidade de mexer com suas emoções.
De início, Esaka apresentou, entre outros, um vídeo realizado por uma seguradora tailandês, o Herói Anônimo, como exemplo de comunicação bem feita. Essa herói cotidiano, como existem muitos por aí, são capazes de emocionar a quem vê sua história, “sentir o amor e acreditar num mundo mais bonito”.
Provando que storrytelling, mais do que um método, é uma ciência, explicou que, para os humanos, a informação é melhor decodificada com uma história, sendo assim mais fácil de ser assimilada. “Há uma conexão emocional inquebrável, em que se assume um sentimento de compaixão, de olhar para o outro”, afirmou.
Mas para isso é preciso conhecer quem está escutando as histórias (aqui, o doador). Quem são? Como pensam? Como eles se enxergam? Antes de começar a comunicar, fim, é preciso ouvir e entender seu público. “Quando endossamos uma história nossa responsabilidade é gigante. Não falamos de dinheiro, mas mexemos com as emoções dos doadores”, lembrou.