A pesquisa World Giving Index 2022 (Índice Mundial da Solidariedade), que estabelece um ranking dos países mais generosos do mundo, mostrou que o Brasil saiu do 54º para o 18º lugar entre os 119 países analisados – um recorde em relação aos anos anteriores.
O World Giving Index 2019 oferece uma visão conjunta sobre o escopo e a natureza da doação em todo o mundo e é medido com base em três perguntas: Você ajudou um estranho? Doou dinheiro a uma organização social? Realizou algum tipo de trabalho voluntário no mês passado?
Considerando esses critérios, o Brasil tem 47% da população envolvida na cultura da doação. Segundo o estudo, o ano de 2021 registrou uma mudança substancial no ranking dos 10 países mais generosos do mundo e grande desenvolvimento na cultura de doação. Apesar da pandemia e das dificuldades econômicas, houve um recorde de doações em dinheiro, aumento na proporção de pessoas que ajudaram desconhecidos (62%) e uma onda de generosidade em vários países da América Central, América do Sul e em países africanos.
A pandemia alterou o comportamento global de doações. Em 2018, sete dos 10 países mais generosos foram classificados pelas Nações Unidas como países de alta renda. Porém, em 2020, durante o auge da pandemia, sete dos 10 países mais solidários eram de baixa e média renda. Essa tendência continuou em 2021. Somente quatro dos 10 países mais generosos do último ano são classificados como países de alto poder aquisitivo.
O país mais generoso em 2021 foi a Indonésia, seguida pelo Quênia e pelos Estados Unidos. Acesse a pesquisa, em inglês, aqui. O World Giving Index 2019 é uma iniciativa da Charities Aid Foundation – CAF. No Brasil é representado pelo IDIS – Instituto de Desenvolvimento do Investimento Social.
