Pesquisa conduzida pela AFP – Association of Fundraising Professionals, organização co-irmã da ABCR, que reúne os captadores da América do Norte, Porto Rico, Egito e Hong King, identificou uma característica muito importante de quem atua na profissão: captadores não só pedem doações, mas também as fazem. A pesquisa teve 591 respostas em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde a ABCR divulgou para seus associados em todo o país.
Sobre os resultados da pesquisa, o Presidente e CEO da AFP, Andrew Watt, disse que “como captadores, o coração do nosso trabalho é o impacto que temos na nossa organização, nas nossas comunidades e no mundo. É o âmago da nossa profissão: inspirar outros a se envolverem e criarem impacto. Mas e a nossa capacidade pessoal de se envolver e criar impacto? Nós realmente fazemos aquilo que promovemos?”
A resposta global foi sim, os captadores são generosos. Sobre o tema no Brasil, o Diretor Executivo da ABCR, João Paulo Vergueiro, comentou que “no Brasil ainda estamos começando a promover a cultura de doação, e nada melhor que fazê-lo dentre os nossos, valorizando pelo país o captador que lidera pelo exemplo e transforma a partir de sua prática solidária.”
Sobre a pesquisa global, 74,9% dos que responderam disseram que fazem contribuições financeiras consistentes para organizações da socieade civil. 17,3% disseram que contribuem, mas não de forma consistente, e 7% informaram não serem doadores.
Para conhecer todos os números da pesquisa, inclusive quanto é doado, em média, pelos captadores, acesse a página http://101fundraising.org/2015/04/give-back/ (em inglês).