Para muitos novos e jovens doadores, a mala direta é vista como algo intrusivo e confuso, um desperdício de recursos. E, apesar de tudo, muitas organizações continuam a enviá-las e, mesmo nos países desenvolvidos, a captação tradicional (offline) representa mais de 90% de tudo o que é doado. E por quê? Porque funciona.
Essa é uma das mensagens do artigo de Derrick Feldmann, que é presidente de uma agência americana de comunicação e pesquisa chamada Achieve. Em um texto curto e direto, disponível aqui, Feldmann explica e debate o paradoxo da mala direta: recebê-la incomoda a maior parte das pessoas, mas ainda assim ela é extremamente eficaz em conquistar novos doadores.
Apesar disso, o autor argumenta que as organizações não devem deixar de buscar modelos inovadores de captação de recursos, e dá vários exemplos de como o mesmo foi feito em outros setores da economia.
Como conclusão, ele afirma: no final das contas, nós todos queremos a mesma coisa, que é engajar os doadores no fantástico trabalho que nossas organizações realizam, e oferecer a eles uma experiência que os deixa satisfeito e com o sentimento de estarem conectados a algo maior que eles mesmos.
Confira o artigo original, em inglês, na página http://pndblog.typepad.com/pndblog/2014/08/the-paradox-of-direct-mail-.html.