A Candid, que divulga pesquisas e ferramentas para o setor social, e o Center for Disaster Philantrophy (CDP), que utiliza a filantropia para ajudar comunidades afetadas por desastres, divulgaram uma nova pesquisa chamada Philanthropy and Covid-19: Examining Giving in 2021 (Filantropia e Covid-19: Examinando Doações em 2021, em tradução livre). O relatório revela como a pandemia impactou o setor filantrópico e as organizações da sociedade civil em 2021. Para compreender as mudanças do setor no Brasil, foram consultadas três organizações: a Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) e o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS).
Financiamentos ultrapassaram US$ 1,3 bilhão
Foi revelado que a cultura de filantropia tem crescido no Brasil desde a década de 1980, registrando uma aceleração durante a pandemia. Com a Covid-19, ocorreram mais financiamentos diretos para apoiar organizações, projetos e indivíduos. De acordo com o Monitor das Doações, o número de iniciativas sociais financiadas para combater os impactos da pandemia registrou números sem precedentes, totalizando mais de US$ 1,3 bilhão até meados de 2020.
A COVID-19 colocou uma pressão sem precedentes nos sistemas de saúde, na economia e no bem-estar dos brasileiros. Em resposta, recursos significativos foram mobilizados para apoiar os esforços de combate à pandemia. Segundo a Candid, as OSCs desempenharam um papel crucial na divulgação das informações necessárias, na distribuição de alimentos e no enfrentamento dos efeitos da Covid-19. Veja mais informações na pesquisa, em inglês.
