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Google Ad Grants: boas práticas para não perder o benefício

Aqui no Captamos, já demos todas as dicas sobre como conseguir o benefício do Google Ad Grants, que oferece para organizações sociais o valor mensal de 10 mil dólares (equivalente a R$ 49 mil) para investir em publicidade on-line. Porém, não basta ter acesso ao programa, é preciso saber mantê-lo. O Google estabelece uma série de diretrizes que devem ser seguidas, caso contrário, a organização pode perder o acesso ao Google Ad Grants. Neste post, a gente explica mais sobre as diretrizes.

De acordo com Amanda Riesemberg, fundadora da Nos

 

sa Causa e sócia-fundadora da BC Marketing, esses critérios foram desenvolvidos para promover melhorias nas campanhas: “Para o Google, é importante que as organizações não façam campanhas ruins, a plataforma quer fazer cases com as organizações e que elas visualizem oportunidades de mídia paga”.

Ad Grants

Mantenha a conta ativa no Google Ad Grants

Para que as instituições invistam os 10 mil dólares em publicidade on-line, é necessário manter a conta ativa. O programa requer uma atenção frequente e o login deve ocorrer pelo menos quinzenalmente. Outro requisito é uma taxa de cliques (CTR) de 5% todos os meses. O não cumprimento dessa meta por dois meses consecutivos pode gerar a desativação temporária da conta.

O guia também aborda a utilização de palavras-chave e existem algumas regras sobre o assunto. As palavras-chave precisam ser relevantes para os usuários e não podem ter uma única palavra ou serem muito genéricas. Existem outros pontos específicos sobre isso que podem ser conferidos no site.

Estratégias para os anúncios

Contas criadas a partir de janeiro de 2018 devem implementar um acompanhamento de conversões preciso, ou seja, aquele que registra pelo menos uma conversão, por mês. Conversão é um termo do marketing digital que se refere a ações realizadas pelos usuários e que podem ser medidas, como preencher um formulário ou realizar uma doação. 

Pesquisa

As instituições também precisam responder à pesquisa anual do programa, que é enviada para os e-mails das contas do Ad Grants no início de cada ano.  “Gastar os 10 mil dólares é um trabalho que exige gestão, é preciso estar continuamente na ferramenta, pensar em novos anúncios, novas palavras, novas campanhas e cumprir os critérios. A pesquisa anual serve como um termômetro para ver o funcionamento do programa, se as organizações estão satisfeitas e qual é o perfil delas”, explica Amanda. 

Site e produção de conteúdo

A profissional também cita boas práticas na produção de conteúdo e no site para manter o Google Grants. A primeira delas refere-se ao cuidado com o site:  “O resultado mais rápido que o Google Ads entregará para a organização é o tráfego: você clica no anúncio e vai para o site. Às vezes, as organizações não têm sites muito bons ou que pecam em SEO ou na experiência do usuário. Se a instituição tem um site mais lento ou que não funciona bem em celular, o carregamento demora e há muitas chances de que o usuário clique no anúncio e não chegue ao site”.

Outra dica é caprichar nos conteúdos do site e usá-los como anúncios na conta do Google. “Muitas vezes, as organizações olham o Google como uma possibilidade de campanha promocional, sendo que a verba dele é tão alta que torna possível colocar uma campanha de blog, de tráfego para gerar conhecimento sobre a causa e mostrar a autoridade da organização nela. Se você fala de pacientes com uma condição, o material pode ser sobre o diagnóstico, como viver bem com a situação. Isso pode não gerar uma doação direta ou resultado, mas gera tráfego, que gera ranking. Quanto maior o tráfego, mais o site é entendido como confiável pelo Google e mais o ranking sobe, tanto o orgânico como o pago”, acrescenta.

Segundo Amanda, é fundamental entregar um conteúdo original e atualizado sobre a causa social e que agregue valor para o usuário em vez de apenas apresentar dados sobre eventos promovidos pela organização. Isso mostra a credibilidade das instituições. A última orientação é elaborar um orçamento que considere a interação de uma campanha com a mídia paga do Facebook e do Instagram. “É muito importante ter essa estratégia completa desde o momento da geração do tráfego até o momento da conquista da conversão”, conclui.

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