“O CRM é alimentado com informações sobre o doador, como seus contatos, quanto doa e qual a periodicidade da doação, permitindo manter um relacionamento com ele. Costumamos chamar de DRM, porque substituímos o ‘C’ pelo ‘D’, de donor“, diz Caio Freitas, da área de marketing e vendas da Trackmob, especializada em ferramentas de captação para Organizações da Sociedade Civil (OSCs).
Para Daniel Antunes, coordenador de database e relacionamento com o doador do Greenpeace, se a organização tiver mais de uma centena de doadores, é recomendável recorrer aos softwares de relacionamento. “Muitas instituições usam uma planilha simples de Excel para compilar dados de doação, mas, a partir de uns 100 nomes já é necessário contar com uma ferramenta de relacionamento. Elas permitem ao captador de recursos, por exemplo, criar ações específicas para um determinado público, selecionado entre sua base ampla de doadores.”
Para mostrar a funcionalidade do CRM, Freitas cita o Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, como um possível exemplo de aplicação. “Com uma ferramenta de CRM, dá para selecionar, em uma base de doadores, apenas mulheres de uma determinada idade como alvo da campanha.”
Adotar CRM demanda gasto tanto de tempo quanto de dinheiro, mas, como enfatiza Caio Freitas, “é um investimento de longo prazo, que ajuda a captar mais recursos de maneira mais eficiente e efetiva”.
Veja o quadro com os CRMs disponíveis que a Captamos preparou: